SEJA BEM VINDO!

Agigantam se descobertas científicas, históricas, sociais e tecnológicas, ampliam-se os acessos ao conhecimento... Evolui o homem... E permanece o próprio homem, sendo o maior espetáculo criado por Deus. Finito de aspecto infinito, encontra na interação e solidariedade toda a razão de sua existência e possibilidade de ser mais: humano, amoroso,generoso, cristão...
Na ótica de que, como indivíduo, do sentido que não se divide, a construção da vida motiva-se na escolha profissional, afetiva, familiar. Somadas nossas trocas de idéias faz nos mais gente! Faz nos PESSOA!
Esse espaço destina-se a troca de idéias em geral, a partir de experiências e leituras de textos interessantes, de diversos conteúdos e autorias...
Sua colaboração é bem vinda!
Um brinde a você, ser homem, que veio aqui viver esta interação.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje É Tempo de Ser Feliz!

Texto simplesmente maravilhoso... 

A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe...

Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"

Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas pelas quais você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.

Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra, que somos nós, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário.

O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje; sementes de hoje, frutos de amanhã!

Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não o amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você; afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... Eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe amá-lo... eles costumam fazê-lo esquecer que você vale a pena...

Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... e costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar, mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.

Não desanime, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar e o que amar nesta vida.
Em vez de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta que "os sonhos não envelhecem..."

Vá em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Deus resolveu reformar o mundo e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu para duvidar... (?)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS

Conta que certa vez, estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.

De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.


A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança!

Mt 22:14- Porque muitos são chamados. MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.

Confie...

As coisas acontecem na hora certa. Exatamente quando devem acontecer!

Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.


"O vento é o mesmo, mas a sua resposta é diferente em cada folha! (Cecília Meireles)"

quarta-feira, 28 de abril de 2010

 
"Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale... " (Pe. Fábio de Melo)
"A Força não vem da capacidade física, ela vem de uma vontade inabalável." Gandhi

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Falta de clareza em textos faz juiz pular parágrafos

"Há duas coisas erradas com quase todos os textos jurídicos. Uma é o estilo. A outra é o conteúdo." - Fred Rodell (1)
Em 1999, o governo inglês deu ao Lord Woolf of Barnes a seguinte tarefa: estudar o sistema jurídico daquele país e propor reformas que promovessem o acesso à Justiça. Em seu relatório, conhecido como The Woolf Report, o lorde inglês constatou, dentre outros problemas, que os operadores do direito na Grã-Bretanha ainda se utilizavam de uma linguagem ultrapassada, rebuscada demais e de difícil compreensão.
O relatório contribuiu para que se intensificasse a campanha pelo uso do Plain English (inglês claro, em contraposição ao legalese que poderia ser traduzido como juridiquês), que tem propostas bastante objetivas: prioridade às frases curtas e diretas; abandono do uso do latim; palavras técnicas devem ser substituídas por outras de uso comum e compreensão geral; palavras arcaicas e redundantes também devem ser abolidas. Uma série de documentos oficiais foram revistos para adequá-los a uma linguagem mais simples. Expressões antes corriqueiras em documentos jurídicos, como herein, hereof, aforementioned já são menos frequentes. Termos jurídicos sedimentados como "null and void", que pode ser substituído simplesmente por null (nulo), tiveram o seu uso questionado e revisto.
A Inglaterra levou tão a sério o plain english que, hoje, há uma diferença substancial entre documentos jurídicos britânicos e norte-americanos (nos EUA, juristas ainda são mais presos à linguagem rebuscada e a termos técnicos, embora a campanha pela simplificação esteja em voga também por lá). Os juízes e advogados ingleses, embora continuem ostentando as suas perucas brancas, passaram a se preocupar em ser compreendidos por todos.
No Brasil, a situação é bem diferente. Expressões redundantes como "nulo de pleno direito" e "pessoa humana" passam desapercebidas da maioria. Apesar da "Campanha pela Simplificação do Juridiquês" promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros em 2005, e das recentes declarações do ministro Carlos Ayres Britto (Supremo Tribunal Federal) por uma linguagem "mais clara, curta e direta", o uso de um português simples em documentos jurídicos ainda é um sonho distante.
Muito distante, aliás. A linguagem de sentenças judiciais e mais ainda de petições é, em geral, sofrível. Advogados empregam recursos estilísticos repetitivos e duvidosos, como se, de outro modo, não pudessem convencer o magistrado do direito do seu cliente. Difícil percorrer uma petição e não se deparar com termos como "com efeito", "não obstante", "senão vejamos" ou "indigitada". Recorre-se de decisões judiciais denominando-as de "v. acórdão": o "v" significa venerando, que, conforme o dicionário Houaiss, quer dizer "que merece ser acatado". Será mesmo esse o objetivo?
Não se sabe o que se está a escrever, mas isso não importa: a linguagem das petições é transmitida pelos advogados aos estagiários, que transmitirão aos seus futuros estagiários, e assim, perpetuarão uma repetição burra de expressões que, muitas vezes, não significam nada. Ou alguém poderá dar um exemplo em que "com efeito" é, de fato, necessário? Expressões bizarras como "ferir de morte", "de outro bordo", "noutro giro" e "mesmo diapasão" também fazem parte deste universo vocabular pitoresco, a só tempo pobre e pedante.
O compromisso com a clareza (tão necessária ao convencimento) parece não existir por parte de muitos. Ao nos depararmos com frases longas e truncadas, que dificultam a leitura, temos duas opções: pular a frase e partir para a próxima ou voltar, reler e tentar compreender. O que faria um juiz estafado, depois de um dia inteiro de audiências e com vários pleitos para apreciar? Arrisco-me a dizer que, salvo raras exceções, qualquer um de nós pularia a frase complicada sem maiores cerimônias.
Advogados internos em empresas enfrentam, por vezes, uma tarefa delicada: a de revisar o trabalho de escritórios de advocacia terceirizados. Não se pode simplesmente sair cortando tudo (afinal, a vaidade é traço característico de quase todos nós advogados). Recentemente, deparei-me com esse problema. Trago o exemplo ao leitor:
"Por tudo o que restou até aqui exposto, considerada a legislação tributária de regência, e tendo em vista o atual panorama da jurisprudência aplicável à hipótese em foco, fica claro que a embargante realmente merece ver inteiramente cancelada, nesses autos de embargos contra execução fiscal, a insustentável e inaceitável exigência de ICMS objeto da malsinada CDA aqui guerreada pela empresa".
Confesso: ao ler o parágrafo, fiquei tentado a pular para o próximo, mesmo sem compreender muito bem o que havia sido dito. Resisti, reli e convido-lhes agora a um exercício de clareza:
"Pelo que foi aqui exposto, considerada a legislação tributária, e tendo em vista a jurisprudência aplicável à hipótese, fica claro que a embargante merece ver cancelada a exigência de ICMS objeto da CDA aqui combatida".
O exercício não é mais dos fáceis no dia a dia, já que estamos habituados ao uso dos "malsinados" cacoetes. Muitas vezes, sequer nos damos conta do uso de palavras inúteis como aquelas apresentadas no parágrafo acima. A clareza, contudo, não tenho dúvidas, é uma virtude que precisa ser valorizada.
Tive a oportunidade de conversar com um jornalista, que me explicava a razão por que se esforçava para ser direto e construir um texto agradável: "o leitor acabou de acordar, está com sono, recebe o jornal em sua casa, e tem que ler rápido antes de ir ao trabalho. Preciso respeitá-lo". E nós? Será que respeitamos os nossos leitores, juízes com milhares de processos para julgar, estafa física e condições de trabalho muitas vezes precárias?
Volto ao exemplo do jornalista, que, como nós advogados, tem como instrumento primordial de trabalho a palavra. A Folha de S. Paulo publica, há vários anos, um "Manual de Redação" (2) a fim de padronizar a linguagem e o estilo adotados por seus profissionais. O Manual da Folha, que prega o tempo todo a clareza e a objetividade, dá a seguinte lição sobre os "cacoetes de linguagem":
"Evite expressões pobres de valor informativo e, portanto, dispensáveis em textos noticiosos: antes de mais nada, ao mesmo tempo, pelo contrário, por outro lado, por sua vez, via de regra, com direito a, até porque. Dispense também modismos ou chavões que vulgarizam o texto jornalístico. Corte ou substitua essas expressões, sempre que for possível, em textos noticiosos".
Em outra passagem, o jornal recomenda aos seus colaboradores: "Escolha a palavra mais simples e a expressão mais direta e clara possível, sem deixar de ser fiel à norma culta, evitando erros gramaticais, gíria, vulgaridade e deselegância. Escolha a palavra mais simples e a expressão mais direta e clara possível, sem tornar o texto impreciso. Palavras difíceis e construções rebuscadas dificultam a comunicação e tornam o texto pedante: 'Ele não sabe quanto gastou na compra' é melhor que 'Ele não dispõe dos custos exatos da transação comercial'".
Desconheço se as grandes bancas de advocacia brasileiras já produzem um "Manual de Redação" como este para padronizar o estilo e a linguagem a ser utilizada pelos seus profissionais. Embora acredite que esta seja uma tendência mercadológica, talvez ainda não seja prática comum por representar uma afronta à vaidade intelectual dos advogados, tão cheios de "fulcros", "espeques" e outros salamaleques. Se for para valorizar a objetividade e a clareza, porém, eu apoio.
Referências
1. No original em inglês: "There are two things wrong with almost all legal writing. One is its style. The other is its content. That, I think, about covers the ground". Fred Rodell foi professor da Yale Law School por mais de 40 anos.
2. Manual de Redação: Folha de São Paulo. São Paulo: Publifolha, 2007.
Artigo de Pedro Leal Fonseca
Fonte: Consultor Jurídico - Publicado no site da AMAERJ em 31/03/2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

 
"Só é capaz de se comportar com delicadeza quem tem necessidade dessa mesma delicadeza."
Hermann Hesse

Intolerância

"Tem gente que vive no minimo e ainda neste minimo vivem no limite de tudo..."

terça-feira, 20 de abril de 2010

A TECNOLOGIA DO ABRAÇO



O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia…
- "É… Das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço.

O abraço num tem jeito dum só aproveitar! Tudo quanto é gente, no abraço, participa duma beradinha….
Quando ucê tá danado de soudade, o abraço dalguém te alivia…
Quando ucê tá com muita reiva, vem um, te abraça e ucê fica até sem graça de cuntinuar com raiva….
Se ucê tá feliz e abraça alguém, esse alguém pega um mucadinho da sua alegria…
Se alguém tá duente, quando ucê abraça ele, ele começa a milhorar, e ucê miora juntu tamém….
Muita gente importante já tentou dar um jeito de saber porque que é que o abraço tem tanta tecnologia…
Mas ieu sei!
O abraço é bom por causa do coração…
Quando ucê abraça alguém, faz massagem no coração!…
O coração do outro é massageado também! Mas num é só isso, não….
Aqui tá a chave do maior segredo de tudo:
É que, quando abraçamo alguém, nós ficamo com dois corações no peito!…

Intonce…

Um abraçu prô cê!!!"


“Não fique triste se alguém lhe virar as costas…
Isso significa, apenas, que essa pessoa não pode agüentar a firmeza de seu olhar.
O destino decide quem entra em nossas vidas…
As atitudes decidem quem permanece.”

Autor Desconhecido

Seria Perfeito

                                                     "A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina".
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!
Não seria perfeito?"

segunda-feira, 19 de abril de 2010



“Se seu sonho for maior que você,
Alargue suas asas!
Esqueça os seus medos!
Faça como a águia, decole bem alto!
Porque o sonho mais ousado que você tiver, ainda será pequeno comparado ao que Deus tem prá você!"

SAUDADE DÓI

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

(Lindo texto nos enviado pelo seguidor Daniel)

domingo, 18 de abril de 2010

Olhar Para Cima

Certa vez um jovem marinheiro teve que subir ao mastro durante uma tempestade. As ondas levantavam o barco para alturas estonteantes e logo em seguida jogavam-no para profundezas abismais.

O jovem marujo começou a sentir vertigem e estava quase caindo o capitão gritou: "moço, olhe para cima".

De maneira decidida, o marinheiro desviou o seu olhar das ondas ameaçadoras e olhou para cima, assim ele conseguiu subir com segurança e executar a sua tarefa.

Quando os dias de tribulação revolvem a nossa vida, quando as tempestades da vida nos confundem, perdemos o equilíbrio e somos ameaçados de despencar.

Entretanto se desviarmos nosso olhar dos perigos e olharmos para o ajudador, se buscarmos a face do Senhor em oração e agarramos a Sua poderosa mão, nosso coração se aquietará, receberemos força e paz para podermos executar as nossas tarefas em meio as tempestades e finalmente seremos vitoriosos.
"A Arte de Ser Bom
Sê bom. Mas ao coração
Prudência e cautela ajunta.
Quem todo de mel se unta,
Os ursos o lamberão."
Mário Quintana

sábado, 17 de abril de 2010

O Pequeno Príncipe



Antoine de Saint-Exupéry 

(...) "E foi então que apareceu a raposa: 



- Bom dia - disse a raposa. 



- Bom dia - respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada. 



- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira... 
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. 
- Tu és bem bonita. 
- Sou uma raposa - disse a raposa. 
- Vem brincar comigo - propôs o princípe
- estou tão triste... 



- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda. 



- Ah! Desculpa - disse o principezinho. 
Após uma reflexão, acrescentou: 
- O que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras? 
- Procuro amigos - disse. - Que quer dizer cativar? 
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços"... 
- Criar laços? 
- Exatamente. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessiddade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... 
Mas a raposa voltou a sua idéia: 
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... 
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe: 
- Por favor, cativa-me! - disse ela. 
- Bem quisera - disse o principe - mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer. 
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! 
- Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."


"Somente com o coração nós podemos ver com clareza... O essencial é invisível aos olhos!"

Cativa-me Pequeno Principe

Compensa muito assistir...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

VOE MAIS ALTO!


Hadley Page foi um dos pioneiros da aviação. Certa vez ele pousou numa área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal roendo alguma peça do seu pequeno avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e consertar alguma peça danificada. O que é que ele poderia fazer? 

Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo, perigoso e inesperado passageiro. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Voando cada vez mais alto, pouco a pouco cessaram os ruídos que quase colocaram em perigo a sua viagem.
Quando chegou ao destino ele achou o rato morto atrás da cabine do piloto.
Moral da estória: 
Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia, maledicência, diz que diz. voe mais alto.
 Se o criticarem, voe mais alto...
 Se fizerem injustiças a você, voe mais alto!!!
 Lembre-se sempre que eles não resistem às grandes alturas ...

Autor Desconhecido 






“mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. (Isaías 40.31) 





domingo, 11 de abril de 2010

Apaixone-se!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010


"Também temos saudades do que não existiu. E dói bastante!"
(Carlos Drummond de Andrade)

PARA QUÊ SERVE UMA RELAÇÃO?


......Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
......Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
......Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. 

......Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas
inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
......Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.
......Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um
perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois"...